BNDES liberas as normas para subscrição em cotas de Fundos de Investimento Fechados
Objetivo
Estimular o empreendedorismo, o desenvolvimento de empresas inovadoras e a cultura do capital de risco no país.
Processo de Seleção
O Comitê de Mercado de Capitais do BNDES fará a seleção das melhores propostas dos Administradores, Gestores e Fundos com base em critérios eliminatórios e classificatórios.
São critérios eliminatórios:
A existência de conflito de interesse na proposta de gestão do Fundo; O não alinhamento do modelo e/ou foco de investimento do fundo com as prioridades de atuação do BNDES; A existência de algum litígio perante instituições controladas direta ou indiretamente, pela União Federal, Comissão de Valores Mobiliários ou outras instituições, que o BNDES considere impeditivo no processo de seleção; A remuneração proposta pelo gestor em desacordo com as taxas definidas nas normas do BNDES; e A não obtenção de NOTA FINAL igual ou superior a 3,0 nos critérios classificatórios.
Os critérios classificatórios, com seus respectivos pesos, serão:
A adequação e experiência da equipe no setor/objeto de atuação do Fundo, bem como, com operações de capital de risco - peso 4; A experiência da equipe em estruturações de operações de capital de risco e seu histórico de trabalho conjunto - peso 2; A apresentação de negócios em perspectiva: apresentação de carteira de projetos ou empresas em prospecção para potenciais investimentos do Fundo - peso 3; A participação do gestor como cotista -peso 1; A capacidade de captação de investidores para o fundo - peso 4; A taxa de administração (custo relativo aos demais) - peso 1; e A taxa de performance (custo relativo aos demais) - peso 1. Adicionalmente, na aferição da performance, será incluído um fator correspondente ao cumprimento dos objetivos que norteiam a criação do fundo.
As notas para os critérios classificatórios variarão de 1 a 5 e a Nota Final será a média ponderada destes critérios.
Formas de Remuneração
Taxa de administração
Para Fundos com patrimônio comprometido (*) igual ou maior que R$ 100 milhões (Fundos de Participações - Private Equity) a taxa de administração máxima é de até 2,0%a.a. sobre o patrimônio comprometido, limitada a R$ 4 milhões a.a.
(*) O patrimônio comprometido compreende o somatório dos compromissos de aporte de recursos pelos cotistas.
Para Fundos com patrimônio comprometido igual ou maior que R$ 60 milhões e inferior a R$ 100 milhões (Fundos de Empresas Emergentes), a taxa de administração máxima é de até 2,5% a.a. sobre o patrimônio comprometido, limitada a R$ 2 milhões a.a.;
Para Fundos com patrimônio comprometido igual ou maior a R$ 30 milhões e inferior a R$ 60 milhões (Fundos de Empresas Emergentes), a taxa de administração máxima é de até 3,0%a.a. sobre o patrimônio comprometido, limitada a R$ 1,5 milhão a.a.;
Para Fundos com patrimônio comprometido inferior a R$ 30 milhões, deverá ser analisado caso a caso, com base em orçamento apresentado pelo gestor.
Nos quatro primeiros anos do período de investimentos, a taxa de administração poderá incidir sobre o patrimônio comprometido, devendo, posteriormente, incidir sobre o patrimônio líquido ou sobre o capital Investido do Fundo, descontados os desinvestimentos efetuados ao longo do tempo.
Taxa de Performance
Será de, no máximo, 20% dos ganhos distribuídos pelo Fundo que excederem o capital original investido, atualizado pela variação de um índice de inflação (INPC, IPCA, etc.), acrescido de um custo de oportunidade. O valor do honorário de performance será obtido pela fórmula abaixo:
Hp = (Va - (Cc - Vp)) x 20% x Fcc
onde:
Hp =Honorários de Performance;Va = Valor que está sendo distribuído aos quotistas a título de amortização de quotas ou por ocasião da liquidação do Fundo;Cc = Custo de subscrição das quotas do Fundo, corrigido, da data de integralização até a data de cálculo, pela variação de um índice de inflação pré-definido, acrescida de um custo de oportunidade de ...% (... por cento) ao ano.Vp = Soma das quantias já distribuídas aos quotistas, atualizadas desde a data da sua distribuição até a data de cálculo, pela variação do mesmo índice de inflação aplicado na atualização do Cc, acrescida de um custo de oportunidade de ...% (... por cento) ao ano, limitada ao valor do Cc.Fcc = Fator correspondente ao cumprimento.
No tocante ao custo de oportunidade, será utilizado um mínimo de 8% ao ano para Fundos com patrimônio comprometido superior a R$ 100 milhões e um mínimo de 6% ao ano para Fundos com patrimônio comprometido inferior a este valor.
Somente haverá cobrança de honorários de performance quando o resultado da fórmula, anteriormente apresentada, for positivo. A taxa está condicionada também à integralização de todo o patrimônio comprometido do Fundo ou após o término do período de investimentos, o que ocorrer primeiro.
Orçamento e Limites
O orçamento previsto é de R$ 260 milhões, sendo R$ 120 milhões para os Fundos de Participações e R$ 140 milhões para os Fundos de Empresas Emergentes.
fonte: http://www.bndes.gov.br/programas/outros/fundos_investimento.asp
Bovespa em 22/08/05
COMPORTAMENTO NO DIA
IBOVESPA IBrX 50
PONTOS PONTOS
ABERTURA 26.646 3.853
MÍNIMO 26.646 3.853
MÁXIMO 27.287 3.938
FECHAMENTO 27.260 3.930
MÉDIA ARITMÉTICA 27.147 3.921
MÉDIA PONDERADA 27.167 3.923
ÍNDICE PARA LIQUIDAÇÃO 27.149 3.922
MINI IBOV ÍNDICE PARA LIQUIDAÇÃO 2.714
fonte: http://www.bovespa.com.br/boletim/bol0822.pdf
Alta movimentação de opções na Bovespa
Vencimento de Opções sobre o Ibovespa movimenta 1,208 bilhões em agosto
18/08/2005
O vencimento de opções sobre o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) movimentou R$ 1.208.583.000,00 em 17 de agosto. Do volume das operações exercidas, R$ 1.102 bilhão representaram opções de compra e R$ 106,4 milhões opções de venda, em um total de 47.510 contratos.
O resultado elevou o volume total da Bolsa a R$ 4.568 bilhões, maior volume desde 31/03/2005, quando atingiu R$ 5.301 bilhões. O Ibovespa encerrou as negociações de hoje em alta de 1,24%, a 27.416,12 pontos.
A seguir, os contratos que registraram os maiores volumes de exercício:
Série a 25 mil pontos movimentou R$ 395,0 milhões em opções de compra;
Série a 26 mil pontos movimentou R$ 259,4 milhões em opções de compra;
Série a 24 mil pontos movimentou R$ 220,8 milhões em opções de compra;
Série a 27 mil pontos movimentou R$ 176,2 milhões em opções de compra;
Série a 28 mil pontos movimentou R$ 106,4 milhões em opções de venda.
fonte: http://www.bovespa.com.br/Noticias/050818NotA.asp
Saldo de Investimento Estrangeiro Está Positivo em R$ 1 bilhão até 20 de Julho
O balanço da negociação dos investidores estrangeiros na BOVESPA nos vinte primeiros dias de julho está positivo em R$ 1.040.465.511,00, resultado de compras de R$ 6.314.228.435,00 e de vendas de ações no valor de R$ 5.273.762.924,00. No acumulado do ano, o saldo de investimento estrangeiro está positivo em R$ 1.539.318.829,00.
fonte:
http://www.bovespa.com.br/Noticias/050725NotC.asp
fechamento da bovespa
a bovespa fechou no dia 14/7 com grande queda dos papéis da petrobrás, e alta nos papéis do banco do brasil, invertendo os movimentos do dia anterior.
BB oferece linha de crédito consignado para renegociação de dívidas
O Banco do Brasil passa a oferecer a partir desta semana opções para que seus clientes façam ajustes na capacidade de pagamento. Para tanto, O Banco criou linha de crédito automatizada com prestações consignadas na folha de pagamento que possibilita juntar numa única operação os saldos devedores dos clientes.
A linha BB Reescalonamento Consignação tem taxas de juros que variam entre o mínimo de 1,75% ao mês e máxima de 2,90% ao mês. Podem ser refinanciadas dívidas até o limite de R$ 40 mil, com prazo de pagamento de 2 a 48 meses.
A iniciativa começa com a abordagem dos clientes com dívidas em cartões de crédito, cheque especial, saldo devedor em conta corrente, além de algumas linhas de crédito direto ao consumidor (CDC).
Noutra frente, O BB começou a contatar os clientes usuários do cheque especial por meio da chamada oferta ativa de produto, o envio de mensagens segmentado nos terminais de auto-atendimento de acordo com o perfil do destinatário.
Por meio desta oferta ativa, o Banco oferece credito com taxas de juros mais atrativas de linhas de CDC para que o correntista faça a quitação ou redução do saldo devedor.
Notícia publicada em 04/07/2005 às 11h52 Fonte: Assessoria de Imprensa - 61 310-3551
Notícia do estadão...
em
http://www.estadao.com.br/economia/noticias/2005/jul/01/39.htmRenda fixa lidera ganho em junho e no semestre
Juros altos favoreceram aplicações como CDBs e fundos DI
São Paulo - As aplicações de renda fixa foram as campeãs de rentabilidade no primeiro semestre e também em junho, embora no mês encerrado ontem o ouro, com valorização de 1,53%, tenha liderado circunstancialmente a corrida dos investimentos com vantagem residual sobre o CDB (veja tabela abaixo). A Bolsa de São Paulo recuou 0,62% em junho e acumula perda de 4,37% nos primeiros seis meses do ano.
A primeira metade do ano premiou os investidores conservadores, que optaram pela renda fixa (CDBs, fundos de renda fixa, DI e caderneta). Nesse mercado, em que as aplicações são remuneradas por taxas de juro, alguns ganharam mais e outros, menos, mas todos levaram vantagem sobre a inflação pelo IGP-M, tanto em junho, quando houve deflação (inflação negativa) de 0,44%, como no semestre, quando esse indicador somou variação de 1,75%.
Os investimentos em renda fixa tiraram proveito das seguidas elevações da taxa básica de juros, acomodada em 19,75% ao ano, que serve de referência para o cálculo do rendimento das aplicações remuneradas por juros - CDBs e títulos, públicos e privados, que formam a carteira dos fundos de investimento.
O investidor conservador assegurou um ganho elevado correndo baixo risco, enquanto quem apostou na renda variável, atrás de uma rentabilidade maior na Bolsa, enfrentou uma coleção de adversidades, que vão dos juros altos e do estouro da crise política, internamente, a incertezas com a economia dos EUA e o salto do petróleo, no cenário externo.
O dólar comercial deslizou puxado pela ampla oferta de divisas, trazidas pelas exportações, captações externas e, ainda, atraídas pelas atraentes taxas de juros. O mergulho mais acentuado do dólar começou quando o Tesouro suspendeu, em março, a compra de moeda americana e a realização de leilões de swap reverso - cujo efeito prático sobre o preço equivale à compra de dólar.
O mercado financeiro dá hoje o pontapé aos negócios do segundo semestre tendo pela frente um cenário com dois focos de potencial instabilidade: a crise política e o petróleo. Um fator de alento, nesse quadro, são os claros sinais de inflação em queda e a possível redução do juro.